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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Natal

O verdadeiro Natal
Mais uma vez é Natal e mais uma vez o mundo se envolve numa polêmica vã. O nascimento ou a data de nascimento do Salvador dos povos é o alvo dessa polêmica.
Afirmam alguns que o Natal é uma celebração de origem pagã. Outros, sob o fato de que a real data de nascimento do Menino Deus se perdeu na história, dão pouca ou nenhuma credibilidade ao Natal, chegando mesmo a dizer que “se a data não é conhecida, é porque Ele nunca nasceu”. Outros, ainda, apesar de admitirem a existência de um Jesus histórico, não acreditam ser Ele Filho de Deus, Messias, Cristo. Milhões, entretanto, limitam-se a dar e receber presentes e a fazer alguma caridade para com o próximo, movidos pelo “espírito natalino”, legando a segundo plano o verdadeiro Espírito do Natal. Assim, ano após ano, os homens afogam-se cada vez mais no tenebroso poço da ignorância capitalista, esquecendo-se de que o Natal traz à luz o Remédio para a doença espiritual humana.
Felizmente, tais opiniões não refletem cem por cento da opinião humana. Há um remanescente chamado CRENTE. Este remanescente orgulha-se de arvorar o Pendão do cristianismo bíblico, pois ama o Homem de Nazaré, Autor e Consumador da Fé. E não se importa se o Galileu possuiu ou não uma certidão de nascimento, com dia, mês e ano. Uma certidão de nascimento para o Filho de Davi não faria diferença alguma, pois jamais seria feito o seu óbito, sob pena de perder a validade após o terceiro dia de sua morte.
E quem se importa se em 25 de dezembro havia comemoração pagã? Paganismo é invencionice humana e nada tem a ver com o Aniversariante! Quem poderá contar o tempo de sua vida? “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, permanece sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque”.
Aquela noite fria, bela, gloriosa e de Boas Novas para toda a humanidade, lá na terra de Israel, onde as hostes angelicais apareceram aos pastores de Belém, louvando e glorificando a Deus pelo nascimento da Criança Divina, já estava no coração do Eterno ainda antes da fundação do mundo, época em que ainda não existia tempo, nem dia, nem hora, nem minuto, nem segundo, nem mês, nem ano, nem século. Era a Eternidade. É lá onde funciona o Secreto Conselho do Altíssimo. A humanidade, os anjos e o inferno só tomaram conhecimento do Natal no Jardim do Éden, quando então o Eterno prometeu Um que viria para esmagar a cabeça da ardilosa serpente.
Abraão, Moisés, Davi, Jó, Isaías, Jeremias e muitos outros profetas desejaram ver o Natal do Redentor. Deus, porém, privilegiou as pessoas certas, no momento oportuno. Pessoas simples, humildes, sem nome ou notoriedade no mundo da época, testemunharam a Encarnação dAquele “cujas saídas é desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. A plenitude do tempo havia chegado e Deus enviou o Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei.
As Escrituras, infelizmente, não nos revela em detalhes a mente ou o coração de Maria, após o seu glorioso cântico. O que sentia, o que pensava aquele exemplo de mulher santa e devota ao Deus de Israel, durante os nove meses de sua gravidez sobrenatural, em que carregava em seu ventre a Redenção de Israel e a Esperança dos Povos? O que expressava, como se sentia aquela humilde camponesa ao estar ciente de que fora escolhida a guardiã do feto dAquele através de quem “todas as coisas foram feitas e sem Ele nada do que foi feito se fez”? Que sensação inimaginável! Que alegria indescritível! Quanta glória! Que mistério insondável o humano guardar e proteger o Divino em seu corpo! Aquela Vida em seu ventre não fora criada, mas transferida.
Transferida da eternidade para o tempo pelo Espírito de Deus, aquele Feto mostrava ser Deus Conosco, pois nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade. Era Deus, com todo o Seu Ser, se concretizando aos homens.
Poder-se-ia escrever a vida inteira e ainda assim não seria o suficiente para significar o Natal. Deve ser porque o Natal é a pura manifestação do Amor do Deus Eterno a uma humanidade indigna de favores, mas que ainda teve o privilégio de ver, ouvir e tocar este Amor e a Palavra da Vida.
O que é o Natal, enfim? É só uma festa? Um aniversário? Uma troca de presentes? Um desejar de “feliz Natal pra você?” Não certamente. O Natal é uma seqüência de alegres novas para a humanidade.

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